GRAND TOUR DE FRANCE

18 09 2010

GRAND TOUR DE FRANCE

Comecei a revirar o baú de minhas lembranças… e fui lá no fundo! Encontrei páginas amarelecidas pelo tempo, doces lembranças de tempos idos, recordações de momentos únicos… e captei imagens que marcaram momentos de alegria e encantamento. Dessas imagens, selecionei algumas, que aí vão.

Minha filha mais velha estava se preparando para mais uma viagem  ao exterior. Sua busca oscilava entre visitar lugares exóticos, talvez no oriente, ou conhecer a Europa, especialmente a França, já que ela estava estudando francês…

Em meio às suas pesquisas, ela descobriu uma excursão para a França – o “Grand Tour de France” – de caráter cultural. Isto a atraía. Mas, espírito aventureiro, ainda continuava mais inclinada por lugares diferentes. Permaneceu em dúvida por mais uns dias. Enquanto isso, eu é que estava “louquinha” para fazer o Grand Tour, mas a viagem era dela, presente de formatura; não minha. Contudo, ela me estimulou a ir para a França… Fiquei em dúvida, pois não queria estar fora de casa quando ela viajasse… Após algumas hesitações, minha e dela, finalmente a decisão: fizemos juntas o Grand Tour!

Foram vinte e cinco dias na França, num circuito que cobriu cerca de quarenta cidades, se não me engano. Além da satisfação de conhecer melhor um país que amo tanto, além do imenso prazer de visitar castelos medievais, ainda tive a oportunidade de exercitar meu francês. Foi muito bom.

Nossa viagem começou e terminou em Paris; e nosso roteiro foi como se estivéssemos desenhando o contorno da França.

Desembarcamos no aeroporto Charles de Gaule, onde um ônibus nos aguardava, com motorista e guia local. Ele nos levou diretamente para o hotel, onde fomos recepcionados.Logo depois, tivemos a tarde livre, para nos aclimatarmos. À tardinha, fizemos nosso primeiro passeio, quando então começamos a conhecer as luzes da “!Cidade Luz”. Passeamos às margens do Sena, e depois jantamos na “Taverne du Sargent Recruteur”, situada na Île de St. Louis.

No dia seguinte, o ônibus nos aguardava à entrada do hotel, para nosso primeiro passeio diurno pela cidade. Este ônibus nos acompanhou por toda a temporada, levando-nos de uma cidade a outra. Podemos dizer que perdemos muito tempo em trânsito; mas para mim, que adoro “correr o mundo” foi até muito agradável. Ia olhando tudo, apreciando tudo, me deleitando com tudo… Viajar em excursão tem vantagens e desvantagens: a desvantagem é a não individualização, o que prejudica algumas pessoas; mas a grande vantagem é o fato de que as pessoas que organizam uma excursão conhecem o local e nos levam aos pontos certos, sem maior perda de tempo. Assim, nesse primeiro dia, visitamos a Notre Dame, a Tour Eiffel, o Louvre, o Arc du Triomphe, entre outras maravilhas.

No outro dia viajamos para Rouen, visitamos seu centro histórico em estilo gótico Normando, com suas ruas estreitas, e conhecemos sua catedral do séc. XII. A seguir, passamos por Honfleur, com seu porto pitoresco no estuário do Sena. Na seqüência, fomos a Caen, onde conhecemos a Abadia dos Homens, a Abadia das Mulheres, a Cidadela, etc. Passando por Bayeux, visitamos a Catedral e o Museu, que abriga a famosa Tapeçaria da Rainha Matilde, do séc. XI. Depois visitamos Aromanche, praia do desembarque aliado da II Guerra.

Saindo de Caen, visitamos uma das maravilhas do mundo ocidental, o Mont St. Michel, com sua abadia construída entre o séc.XI e o XVI, e logo a seguir fomos a St. Malo, uma charmosa praia da Bretanha, com sua cidade murada e castelo.

Depois fizemos uma travessia de barco até Dinard, uma sofisticada praia freqüentada pelo Jet Set Internacional. Contornando o ”Vale de La Rance”, passamos por Dinan, onde visitamos a “Vieille Ville”, no retorno a St. Malo.

No dia seguinte fomos a Rennes e Nantes. Em Rennes, visitamos sua parte antiga e o “Palais de Justice”; em Nantes, seu centro histórico, com destaque para o “Château des Ducs de Bretagne”. Continuando em direção ao Vale do Loire, conhecemos o Castelo de Angers, um grande exemplo de arquitetura feudal, com sua famosa tapeçaria do Apocalipse.

A seguir, Blois e Amboise, esta, uma charmosa cidade com seu castelo dominando o Loire e a última morada de Leonardo da Vinci. Aproveitamos para visitar o extraordinário Castelo de Chambord. À tarde, visitamos o gracioso castelo de Chenonceaux. Seguindo para o sul, visitamos os monumentos históricos de Poitiers, indo até Cognac para visitar a destilaria Remy Martin, e seguindo pelos vinhedos de Bordeaux. Após uma visita à cidade, conhecemos a região de St. Émilion e seus vinhedos.

Saindo da região da Dordogne, viajamos na pré-história em Les Eyzies. E na seqüência, conhecemos Sarlat, com seu centro tombado pelo patrimônio histórico. Saindo de Sarlat, passamos por Rocamadour, com sua localização geográfica excepcional, sobre o cânion do Rio Alzou, e chegamos em Albi – reduto dos Cathares, na Idade Média.

Seguindo em direção a Avignon, passamos pelo cenário marcante das Gargantas do Tarn  (Les Gorges Du Tarn) almoçando em La Malène. Chegamos a Avignon à noite. Fizemos uma rápida visita  ao centro da cidade para comer alguma coisa. No outro dia, então, visitamos essa cidade que, no séc. XV, foi sede do papado na França.

Continuando para o sul, em direção a Nice, passamos por Aix-en-Provence, onde visitamos o castelo Beaux de Provence. Sobre Nice não vou falar, porque já o fiz em outra página… Depois de percorrer a “Cote d”Azur”, Nice, Cannes, Mônaco, que eu já conhecia, seguimos em direção ao norte, viajando pela Route Napoléon. Passamos por Grasse, a capital da perfumaria, e pela cidadela de Sisteron, tendo os Alpes como fundo. Terminamos a jornada em Grenoble. Após, passamos por Chambérry, antiga capital da Savoia, e por Annecy, com sua paisagem de montanha, e chegamos a Genebra.

Seguimos depois em direção a Strassbourg, na Alsácia, passando por Besançon, capital da relojoaria. De Strassbourg seguimos em direção a Paris, dando uma passada em Reims, em visita à famosa catedral gótica, que é a mais harmoniosa da França.

Encerramos nosso tour no dia seguinte, em Paris…

Paris. Um belo entardecer com suas primeiras luzes.

Paris.Anoitecer em uma rua antiga.

Paris.Antigo chafariz, de 1840.

Paris.O Rio Sena e a Catedral ao fundo.

Paris.Madalena aos pés de Jesus: uma das muitas pinturas da Catedral.

Paris.Os Jardins de Luxemburgo, com vista do castelo do mesmo nome.

Rouen.As velhas ruas são verdadeiros museus de casas em Pans de Bois(à Calombages), séc.XIV a XIX.

Rouen.Casas em PANS DE BOIS.À direita, Museu Joana D'Arc.

Rouen.Vitrais da Igreja Sta. Joana D'Arc.

Rouen.De uma antiga e estreita rua, a vista magnífica da Catedral, séc.XII.

Rouen.Interior da catedral, séc.XII.A nave central.

Rouen.St.Maclou.Antigo cemitério vertical e seu pátio interno.

Honfleur.Detalhe do porto sobre o estuário do Rio Sena.

Honfleur.Um caramanchão florido, ao lado da Catedral.

Honfleur.Parte da torre da Catedral.O relógio.

Caen.Detalhe da base do púlpito da Abadia das Mulheres.

Caen.Torres da Abadia das Mulheres.

Caen.Prédio e Jardins do HÔTEL DE VILLE.

Caen.Igreja St. Étienne.Abadia dos Homens.

Caen.Palácio da Justiça.

Caen.Cidadela.

Bayeux.Antigo moinho nessa cidade histórica

Bayeux.Estátua no interior do museu, junto à escadaria.

Bayeux.Porta de entrada do edifício DU DOYEN, séc.XVIII

Bayeux.Entrada lateral da Catedral Notre-Dame.

Bayeux.Um aspecto da cidade.Esquina Rue de Chamoines, que conduz ao Musée De Gaule.

Bayeux.Interior da catedral.Afresco representando anjos musicantes que decoram a cripta.

Bayeux.Fachada do HÔTEL DE VILLE(Prefeitura), antigo palácio episcopal.

Bayeux.A catedral e, à direita, o HÔTEL DE VILLE.

Aromanches.Museu do Desembarque. 06.6.1944.Dia D.

Aromanches.Praia do Desembarque.

St. Michel. Fachada sul da Abadia.O campanário

St. Michel. A grande escadaria interior podia servir, também, em caso de necessidade, como úktimo refúgio.

St. Michel. A escadaria, com cerca de 400 degraus.

St. Michel. Um aspecto do seu interior.

St. Michel.Detalhes externos da Igreja.

St. Michel.O campanário está encimado por uma flecha de estilo gótico

St. Michel. A cripta dos GROSSOS PILARES.

St. Michel. A cripta, dos GROSSOS PILARES se situa sob o coro gótico flamejante.

St. Malo.Muros e o Pequeno Donjon (Idade Média).

St. Malo.Porta St. Vincent.

St. Malo.O Castelo e o Donjon (séc.XV).

St. Malo.O Castelo.Vista interna.A janela e os bancos.

St. Malo.Vista tomada do alto do castelo.

St. Malo. Decoração externa de um bar e restaurante.

St. Malo.Torre Solidor (TOUR SOLIDOR). St.Servant.

Dinard.As casas.

Dinard.Na travessia Dinard.Dinan, o barco passando pela eclusa.

Dinard.Ponte sobre o Rio Rance, na travessia Dinard.Dinan.

Dinard.Outra ponte sobre o Rio Rance, na travessia Dinard.Dinan.

Dinan. Interessante restaurante onde almoçamos.

Dinan.Castelo.Porta do séc.XVIII e Torre de Coetquen, séc.XV

Rennes.Ruas estreitas, casas em PANS DE BOIS.

Rennes.As estreitas ruas medievais.

Rennes.Centro histórico.Hôtel de Ville.

Rennes.Imensa coluna, na catedral.

Nantes.Entrada do Castelo, ladeada de enormes torres.

Nantes. Detalhe do Castelo, janelas decoradas e com grades.

Nantes.O castelo, outro aspecto das torres gigantescas.

Nantes.O castelo, outro aspecto das torres gigantescas.Observar o fosso.

Nantes.O castelo, outro aspecto das torres gigantescas.

Nantes.Uma rua estreita.

Nantes.Catedral de St. Pierre.Na fachada, imagem de St.Pierre.

Angers.Torres do castelo.

Angers.Torres e muralha do castelo.

Angers.O castelo.A Porta dos Campos, construída por St. Louis

Angers.Uma rua antiga e tortuosa, com calçadas estreitas.

Angers.Fachada da Catedral.

Angers.Outra rua antiga e tortuosa.

Angers. Entrada do Castelo pela PORTA DA CIDADE, construída por St. Louis.

Blois.Castelo Real de Blois.Estátua eqüestre de Luis II, em estilo gótico flamejante.

Blois.Castelo Real de Blois.Ala Francisco I, com sua famosa escadaria.

Amboise.Rampa de entrada do Castelo.

Amboise.Vista da cidade.A ponte sobre o Loire

Amboise.Vista da cidade.Parte antiga.

Amboise.Vista tomada do alto do castelo.A torre.

Amboise.Detalhe.O interior do Castelo.

Amboise. Pátio do Castelo. Capela St. Hubert, onde repousa Da Vinci.

Amboise.A Torre do Castelo.

Amboise.A muralha do Castelo.

Chenonceau.Em primeiro plano, o terraço; à direita, o Donjon.

Chenonceau.O Donjon (antiga morada do marquês), cobrindo parcialmente o castelo.

Chenonceau.O castelo com sua galeria sobre o Rio Cher.

Chenonceau. O Donjon, à direita do castelo.

Chambord.Detalhe

Chambord, castelo com mais de 400 cômodos.

Cognac. Famosa destilaria Remy Martin.

Cognac.Os vinhedos

Bardeaux.O Rio Dordogne.

Bardeaux.Vista parcial.

St. Émilion.Os vinhedos.

St. Émilion.Cave Champion, pequeno produtor do famoso Grand Cru.Degustação.

Sarlat.Magníficos telhados e revestimentos feitos com ardósia.

Sarlat.A pequena e estreita passagem Henry de Segogne conduz às praças de Peyrou e André Malreaux.

Sarlat.Cour Véronique Filozof, pintor séc.XIX.

Sarlat.Praça da Liberdade, antiga Praça Real, centro da cidade, e lugar de Mercados.A torre da Catedral.

Rocamadour.Conjunto arquitetônico construído sobre o rochedo.

Rocamadour. A torre do palácio dos bispos.

Rocamadour.A torre do castelo, parte mais alta do conjunto construído sobre o rochedo.

Albi. Basílica de Ste. Cécile.séc.XIII. À esquerda, Porte Dominique de Florence(1410).

Albi. A ponte sobre o Rio Tarn. Foto tomada da sacada do Hotel Mercure.

Albi.A ponte e a bela cidade rosada, refletidas nas águas do Tarn.

Albi. A torre da catedral e a cidade.

As Gargantas do Tarn. Les Gorges du Tarn. Le Cirque de Baume

As Gargantas do Tarn.Vilarejo.

As Gargantas do Tarn. La Malène. Castelo de Montesquieu, séc.XII, transformado em hospedaria.

As Gargantas do Tarn. La Malène.

As Gargantas do Tarn. A Ponte do Gard, aqueduto construído pelos romanos.

As Gargantas do Tarn. Junto à Ponte do Gard, uma oliveira centenária.

Avignon. Palácio dos Papas.

Avignon. Palácio dos Papas.

Avignon.Palácio dos Papas. Galerias superpostas da clausura, e a torre campane.

Castelo Baux de Provence. Trebuchet, a maior máquina medieval, para arremessar pedras de até 100 kg.Pesa 7 ton.

Castelo Baux de Provence. À direita, a torre Sarrasine e à esquerda, a torre de Bannes.

Castelo Baux de Provence. Bonito detalhe do rochedo, e através dele, o vale, lá em baixo, com suas plantações.

Castelo Baux de Provence. Ao alto, o Donjon, mais abaixo, à esquerda, a torre Marvelle.

Sisteron. Vista tomada do alto da sacada. Algumas casas, a torre da igreja e as torres da cidadela.

Grenoble. Vista tomada do alto e de dentro de um teleférico.

Grenoble. Bonito detalhe da cidade.

Grenoble. As casas, as montanhas.

Annecy. Igreja St. Maurice.

Annecy. O lago, as montanhas.

Annecy. O Castelo. À esquerda, a Torre Perrière.

Annecy. As casas, a ponte. Na extrema esquerda, o palácio da ilha.

Besançon. A Grande Rua, Grand Rue, antiga estrada romana.Hoje rua de forte comércio.

Besançon. A Porta Negra, La Porte Noir, e través dela vê-se parte da velha categral.

Besançon. Vitrais da velha catedral.

Strasbourg. Detalhe da Catedral. Telhados em pedras superpostas coloridas, formando verdadeiro bordado.

Strasbourg. Torre da catedral.

Strasbourg. Casas em Pans de Bois e suas floreiras.

Strasbourg. Ruas antigas, estreitas e sinuosas.

Strasbourg. Entrada de um restaurante, na Pequena França.

Strasbourg. Transporte urbano.

Reims. Parte da fachada da catedral.

Reims. Detalhe da fachada da catedral.

Reims. Palácio episcopal.





Serafina Corrêa

14 07 2010

Foi um belo final de semana! Fomos conhecer uma pequena cidade do interior gaúcho, de colonização italiana, e localizada entre montes.

A primeira coisa que nos chamou a atenção foi a limpeza da cidade; ruas bem cuidadas, casas cuidadas… Depois, fomos logo atraídos pelos vários monumentos que enfeitam a cidade.

A Via Gênova é a avenida que passa em frente à Prefeitura Municipal; ela é formada por um conjunto de réplicas de prédios históricos da Itália, réplicas essas construídas sobre o Arroio Feijão Cru, que atravessa a cidade. Junto com a ‘Nave Degli Immigranti’, formam o Centro Turístico da cidade. Temos a réplica do Coliseu, do Castelo de Maróstica, da Rotonda, da casa de Romeu, da casa de Julieta…

O Arroio Feijão Cru passa, de fato, onde o Sr. Orestes Assoni e amigos acamparam, perto de um rio, fizeram fogo de chão e colocaram feijão para cozinhar. Saíram para cortar o mato e quando voltaram, mortos de fome, o fogo havia apagado, mas a fome era tão grande que acabaram comendo o feijão cru mesmo! Por esta razão, o arroio ficou conhecido como Feijão Cru, nome que lhe é dado até hoje.

A avenida que corre junto ao arroio, a Via Gênova, é assim chamada porque a maioria dos imigrantes italianos da região partiram do porto de Gênova, na Ligúria, Itália.

Serafina Corrêa, antiga Linha Onze, ou Rosário do Guaporé, foi fundada por seus primeiros moradores, entre os quais o Sr. Orestes Assoni. E sua colonização começou em 1892, com a chegada dos italianos oriundos do norte da Itália. O antigo povoado, depois distrito de Guaporé, foi elevado à categoria de município, desmembrando-se de Guaporé, em 1960. E seu nome, Serafina Corrêa, é uma homenagem à esposa do primeiro intendente de Guaporé, Município-Mãe, Sr. Vespasiano Corrêa.

O vale. Visto através do belvedere, na RS 129

No belvedere, árvores iluminadas pelo sol da tarde

Rumo a Serafina Corrêa: a tarde caindo na RS 129

Casas construídas na parte alta da cidade apresentam belas e interessantes escadas

No mesmo bairro, outra residência com uma bela escada

Uma escadinha, no meio do nada, conduz a um milharal

Ainda no mesmo bairro, uma interessante construção, um templo, talvez

Detalhe da mesma construção

Ainda no mesmo bairro, uma típica casa estilo italiano antigo, construída em madeira sobre uma base de alvenaria

No centro da cidade, fachada do hotel Cà dei Monti, onde nos hospedamos

Entrada lateral do hotel, que conduz ao estacionamento

Detalhe da fachada do hotel

Arroio Feijão Cru, que corta a cidade de Serafina Corrêa

Réplica de La Rotonda, antiga vila construída por Paladio em torno de 1569, cujo nome se deve a uma sala circular sobre a cúpola.

Réplica de O Coliseu, de Roma, também sobre o Arroio Feijão Cru

Interior do Coliseu, em Serafina Corrêa

Lateral de O Coliseu, vendo-se ao fundo La Rotonda

La Rotonda, vista através da janela do Coliseu

Réplica do Castelo Inferiori di Maróstica, construído perto de Veneza, e famoso pelo jogo de xadrez com peças vivas.

Réplica da casa di Giulietta

Placa indicando a data em que a casa de Giulietta foi inaugurada

Placa com os dizeres "Giulietta Envenenada", na entrada da casa de Giulietta

Réplica da casa de Romeo

Outro aspecto da casa de Romeo

Placa indicando a data da inauguração da casa de Romeo

Prédio do Centro Administrativo de Serafina Corrêa, junto ao Arroio Feijão Cru

Detalhe da lateral do Centro Administrativo

"Nave Degli Immigranti" - monumento em homenagem ao imigrante italiano

Igreja Matriz de Serafina Corrêa

Detalhe da Igreja Matriz

No centro de Serafina Corrêa, casa antiga, nos moldes das construções italianas.

Outro aspecto do mesmo casarão de madeira

Moderna casa de alvenaria, ao lado do casarão de madeira

O antigo e o moderno, no centro de Serafina Corrêa

Interessante iluminação pública no centro da cidade

Deixando o centro da cidade, encontramos o Mausoléu de Seraftna Corrêa, encimado por um Cristo feito de Sucata de metal

Subindo o morro da Via Sacra, pudemos ver a cidade entre montes, encoberta pela neblina

A cidade, vista do alto do morro

No alto do morro, placa indicando o início da Praça Cristo Redentor

Estátua do Cristo Redentor é uma obra feita pelos homens da comunidade, em mutirão, em 1957

O Cristo Redentor iluminado

Detalhe da Praça Cristo Redentor, à noite

O morro iluminado; à direita, uma das cruzes da Via Sacra

Localizado na Rua Ipiranga, o Portal da Cidade, inspirado em arquitetura militar unindo-se a traços da arquitetura colonial italiana





Um Convite Inesperado

14 05 2010

                             De repente, uma amiga me telefona e me diz que está se preparando para uma viagem à Europa. E me pergunta se quero ir junto. Sem hesitar, digo que sim… Sequer pensei nos detalhes. Então, logo me vejo tendo de pensar em mil coisas, inclusive as mais prosaicas. Fora a correria para providenciar passaporte, passagem, dólares, etc. tinha de pensar na minha neta pequena, na casa, nas cachorrinhas…                 

                             Mas fui. Nossa viagem começou em Nice, sul da França. Esta é minha terceira terra natal (a do coração: a primeira é o Brasil, por nascimento; a segunda, a Itália, por minha origem). Até hoje não sei explicar como nem por quê me identifiquei tanto com a cidade de Nice. Lá eu me sentia muito em casa, tanto que se tivesse de escolher outra cidade para morar, fora minha bela Porto Alegre, com certeza escolheria Nice.

                             Ali conheci a famosa “Promenade des Anglais”, uma ampla e longa avenida à beira do Atlântico, com calçadão, que lembra um pouco Copacabana. De um lado a praia, de outro, belos e modernos edifícios. Conheci também o Morro do Castelo, onde existem ruínas de um castelo e construções romanas. Tive oportunidade de assistir à famosa “Fête des Fleurs” (Festa das Flores), um evento tradicional na cidade: é o desfile de inúmeros carros totalmente enfeitados de flores. Neles,  belas moças vão distribuindo flores ao público. É uma festa muito bonita, e acontece à noite.

                             Quando estávamos em Nice, aproveitamos para conhecer o Principado de Mônaco, e a cidade de Cannes.

                             Em Mônaco, além da famosa pista da F1, conhecemos o Castelo de Veraneio do Príncipe Reinier, no alto de um morro, com sua bela e longa escadaria de acesso. Conhecemos também o Museu Oceanográfico, e vimos, de longe, o porto com seus inúmeros e luxuosíssimos iates.

                             Em Cannes, além da praia e o prédio onde se realizam os festivais internacionais do cinema, conhecemos sobretudo a parte antiga da cidade. Foi um dos grandes prazeres que tive: a antiga catedral, a fortaleza, as ruas estreitas e suas casas típicas… Tudo regado a muita limpeza e magnífica conservação.

                             De Nice, viajamos direto para Roma. Durante a viagem de trem, pudemos apreciar algumas coisas interessantes, como, por exemplo, passando por Carrara, vimos imensos blocos do famoso mármore.

                             Em Roma, fomos conhecer o Vaticano, quando aconteceu algo inesperado e emocionante: Sua Santidade o Papa aparece na janela e dá sua bênção aos visitantes. Foi uma forte emoção… Conhecemos também a Igreja de São Paulo.

                             Ainda em Roma, fizemos um “tour” e conhecemos então vários edifícios e monumentos importantes, como: Monumento a Vitório Emanuel, Monumento a Giuseppe Garibaldi, O Capitólio, Coluna de Trajano, o Palatino, o Coliseu, etc.

                             De Roma, por uma gentileza de minha amiga, descemos até o extremo sul da Itália, na Calábria, e fomos visitar uma pequena cidade, onde nasceu meu avô paterno: Morano Cálabro, que é cidade-irmã de Porto Alegre. É uma pequena cidade de origem medieval; toda a parte antiga foi construída no alto de um morro, e ainda está lá, com suas ruas muito estreitas. No alto desse morro estão as ruínas de um castelo medieval. Esta cidade, como qualquer cidade do interior, gira em torno da Catedral, sua praça, a parte administrativa e as casas mais importantes em volta dela.

                             De Morano, fomos ao porto de Bríndise, onde embarcaríamos num navio, rumo à Grécia. Nesse trajeto, passamos por Bali, Cocenza, Paola, Nápole (de longe…). O navio zarpou de Bríndise à tardinha, e chegou em Patras, Grécia, no outro dia. No trajeto, tivemos a satisfação de ver um entardecer e também um belo amanhecer no mar Mediterrâneo, com suas águas de um azul extraordinário!

                             De Patras, tomamos um trem e fomos para Atenas.  Já de início, tivemos alguns probleminhas de “honestidade”… Depois, algumas dificuldades de comunicação: os dois idiomas que dominávamos, português e francês, não serviam para nada ali; o italiano, que eu dominava, também não servia para nada; e o espanhol, no qual nós duas “nos virávamos” também não servia para nada; e nosso inglês era precário… Claro que isto no comércio e com o povo em geral. Nos hotéis e lugares públicos era diferente. Da Grácia iríamos para o Egito. Em função  dessas dificuldades, pensamos então em desistir do Egito; só que nossa passagem de volta partia do Cairo…

                             Resolvemos  procurar uma agência de turismo com o intuito de trocarmos nosso retorno a partir de Atenas. Entramos na agência já perguntando se havia alguém que falasse francês. Havia. Foi nossa sorte: era uma senhora centro-americana, casada com um grego, e que falava francês; muito carregado de sotaques, mas francês. Explicamos a ela nossa dificuldade, e ela… Não só não nos deixou desistir do Egito, como “arrumou” nossa vida na Grécia. Começou por nos transferir para um hotel melhor, nos preparar um ótimo “tour” além de nos dar outras idéias para aproveitar nosso tempo na Grécia. Assim, na capital grega, nossa atenção ficou direcionada diretamente para a Acrópole,  onde visitamos o Museu da Acrópole. Ora, minha formação é clássica, e além disso sempre fui fascinada pelas civilizações antigas. Por isso, meus olhos e minha alma se iluminaram ao ver de perto o Partenon, o Ericteion, as Cariátides, o Odeon, e tantos outros…

                             Ainda por iniciativa da agência de turismo, fizemos um cruzeiro por algumas ilhas gregas. Conhecemos Poros, Hidra e Egina; nesta, visitamos as ruínas do templo da deusa Egina, que dá nome à ilha, e vimos uma bela plantação de pistache.

                             A agente de turismo nos fez desistir de ir para o Egito de navio, como pretendíamos: nos colocou num avião, com  “transfer” hotel-aeroporto, na Grécia, e “transfer” aeroporto-hotel, no Egito, e depois hotel-aeroporto. Também nos colocou num hotel em cuja recepção falavam francês. E ainda, o que foi mais importante, com um guia muçulmano que falava espanhol e entendia perfeitamente o português. Esse guia nos apanhava todos os dias pela manhã no hotel e nos deixava no final do dia, com uma van e motorista. Visitamos as famosas pirâmides, de Quéops, Quefren e Miquerinos; visitamos a Cidadela, a Mesquita de Mohamed Ali, o Museu do Cairo, o edifício da Ópera, assim como alguns edifícios modernos; visitamos um bairro pobre e o antigo cemitério, hoje uma vila popular; visitamos a mais  antiga igreja católica, em cujo porão, segundo a tradição, a Sagrada Família teria se escondido por ocasião de sua fuga. Ainda este guia nos improvisou uma viagem a Alexandria, onde  visitamos um antigo cemitério, a antiga biblioteca de Alexandria e também um antigo teatro, bem no centro de Alexandria, descoberto no séc.XX. Passamos pelo forte de Alexandria.

                             Voltamos ao Brasil com a mente iluminada por diferentes culturas. E a retina, povoada de imagens fascinantes…

França. Nice. Vista geral da cidade, tomada do alto do Morro do Castelo

França.Nice.Edifício no centro de Nice.

França.Nice.Hospital Saint Antoine de La Cassagne, em Nice.

França.Nice. L'Acropolis, Centro de Eventos.

França.Nice.Fachada da Estação Ferroviária em Nice, La Gare.

França.Nice.Trenzinho turístico, que parte da praia e sobe o morro, para visita às ruínas do castelo.

França. Nice. Carro alegórico todo ornamentado de flores, no desfile noturno da famosa festa "Batalha das Flores."

França.Nice.Mais um carro da tradicional Festa das Flores, quando belas moças distribuem flores ao público.

França.Nice.Interior da Estação Ferroviária.

França.Cannes.Início da parte antiga,subindo o morro da velha igreja.

França.Cannes.Ladeira que leva à antiga igreja.

França.Cannes.Vista da baía, iates e veleiros, tomada do alto do morro.

França.Cannes.Morro da igreja.Vista parcial da fortaleza, com suas rampas de acesso.

França.Cannes.Vista lateral da velha igreja, com o portão de acesso ao pátio da igreja.

França.Cannes.Campanário da velha igreja.Ao fundo, lá em baixo, o mar e os iates.

França.Cannes.Escadaria de acesso á velha fortaleza.

França.Cannes.Numa rua da cidade velha, uma placa de Poluição Proibida.

França.Cannes.Porta frontal da velha igreja.

França.Cannes.Estreita rua na cidade velha.

França.Cannes.Moderna avenida na parte nova da cidade, mostrando um viaduto.

França.Cannes.Fachada do pédio onde se realiza o Festival Internacional do Cinema.

França.Cannes.Bandeiras asteadas junto ao prédio do Festival do Cinema.Curiosidade: a bandeira do Brasil estava de cabeça para baixo...

França.Cannes.Praia

França.Cannes.Silhuetas dos veleiros ao por-do-sol.

Principado de Mônaco.Castelo de veraneio do príncipe.

 

Principaso de Mônaco.Vista superior da escadaria.Em destaque, uma das torres.

Principado de Mônaco.Início da escadaria que leva ao Castelo do Príncipe.

Principado de Mônaco.Fachada e ala direita do Castelo do Príncipe.

 

Principado de Mônaco.Vista de uma estreita rua, a partir da praça do castelo.

Principado de Mônaco.Museu Oceanográfico Aquarium.

Principado de Mônaco.Vista parcial.Ao centro, um grande iate.

Itália.Carrara.Enormes blocos do famoso mármore.

Itália.Pisa.Vista parcial.

Itália.Pisa.Estação Ferroviária.

Itália.Roma.Vaticano.

Itália.Roma.Vaticano, outro aspecto.

Itália.Roma.Vaticano.Bem ao alto, à direita, S.S. o Papa, dando a bênção aos visitantes.

Itália.Roma.Coluna de Trajano, que ficava entre duas bibliotecas.

Itália.Roma.Monumento a Vitório Emanuel.

Itália.Roma.Monumento a Giuseppe Garibaldi.

Itália.Roma.O Capitólio, em restauração.

Itália.Roma.O Capitólio, em restauração.Lateral esquerda.

Itália.Roma.O Palatino.Templo de Saturno.

Itália.Roma.Calçamento do tempo dos romanos.

Itália.Roma.A direita, Arco de Constantino

Itália.Roma.O Coliseu.

Itália.Roma.Exterior da Igreja São Paulo.

Itália.Roma.Igreja São Paulo.Pátio interno.

Itália.Nápoles.Vista parcial, a partir da Estação Ferroviária.

Itália.Paola.Estação Ferroviária.

Itália.Morano Calabro.Vista da cidade velha, medieval.

Itália.Morano Calabro.Portão de acesso à praça.

Itália.Morano Calabro.Interior da Catedral.

Itália.Morano Calabro.Escadaria e rampa de acesso ao Hotel.

Itália.Morano Calabro.Fachada do Hotel Al Convento.

Itália.Morano Calabro.Escadaria que interliga casas e ruas da cidade no alto do morro.

Itália.Morano Calabro.Vista da cidade velha, medieval, ao fundo.

Itália.Brindisi.Aspecto do navio que nos levaria à Grécia.

Itália.Brindisi.Vista da cidade tomada a partir do navio.

Grécia.Patras.Lateral do navio que nos levou de Bríndisi a Patras.O Egitto Expresso.

Grécia.Atenas.Detalhe da cidade.

Grécia.Atenas.Templo de Zeus Olímpico

Grécia.Atenas.Templo de Zeus Olímpico.À esquerda, a Acrópole.

Grécia.Atenas.Pequena e antiga igreja.

Grécia.Atenas.Prédio do tempo da Grécia antiga.

Grécia.Atenas.Arco de Adriano, da Grécia antiga.

Grécia.Atenas.Calçada do tempo dos antigos gregos.

Grécia.Atenas.Grego em traje típico.

Grécia.Atenas.Teatro Odeon.

Grécia.Atenas.O Partenon dominando a Acrópole.

Grécia.Atenas.O Erichtéion, na Acrópole.

Grécia.Atenas.As Cariátides, no Erichtéion.

Grécia.Atenas.Detalhe.Imensos blocos de pedra que sustentam a Acrópole.

Grécia.Atenas.As Cariátides,vista sob outro ângulo.

Grécia.Atenas.O Erichtéion.

Grécia.Atenas.Museu da Acrópole.Uma coruja do início do V séc. a.C.

Grécia.Atenas.A Acrópole, com o Partenon à direita.

Grécia.Atenas.Vista da cidade, tomada de dentro do navio.

Grécia.Atenas.Navio cruzando o Mar Egeu.

Grécia.Ilhas Gregas.Barco no Mar Egeu, sob os reflexos do sol da manhã.

Grécia.Ilhas Gregas.Chegando na Ilha de Hidra.

Grécia.Ilhas Gregas.Torre na Ilha de Hidra.À direita, bandeira grega.

Grécia.Ilhas Gregas.Vista geral da Ilha de Hidra.

Grécia.Ilhas Gregas.Vista da Ilha de Poros

Grécia.Ilhas Gregas.Vista parcial da Ilha de Poros.

Grécia.Ilhas Gregas.Detalhe da Ilha de Poros, com seu farol.

Grécia.Ilhas Gregas.Burrico em meio às rochas da Ilha de Poros.

Grécia.Ilhas Gregas.Vista parcial da Ilha de Egina.

Grécia.Ilhas Gregas.Bonita igreja grega na Ilha de Egina.

Grécia.Ilhas Gregas.Templo da Deusa Egina, na Ilha de Egina.

Grécia.Ilhas Gregas.Calçamento antigo junto ao Templo de Egina.

Grécia.Ilhas Gregas.Templo da Deusa Egina, na ilha do mesmo nome.

Grécia.Ilhas Gregas.Plantação de pistache na Ilha de Egina, maior produtor desse fruto.

Grécia.Ilhas Gregas.Vista do porto de Egina

Egito.Cairo.Egípcio junto a uma das pirânides.

Egito.Cairo.Pirâmide de Mikerinos.

Egito.Cairo.Esfinge de Giseh guardando a pirâmide de Kefren.

Egito.Cairo.Detalhe da Cidadela.

Egito.Cairo.Em segundo plano, uma das torres da Cidadela, a do relógio.

Egito.Cairo.Jardins da Cidadela.

Egito.Cairo.Uma das entradas da Cidadela.

Egito.Cairo.Antiga fonte junto à mesquita.

Egito.Cairo.Outro detalhe da mesquita com suas extraordinárias colunas em mármore.

Egito.Cairo.Os minaretes da mesquita.

Egito.Cairo.Outro aspecto da mesquita.

Egito.Cairo.Vista lateral da mesquita de Mohamed Ali.

Egito.Cairo.Muro esterno da mesquita de Mohamed Ali, mostrando a placa com seu nome.

Egito.Cairo.Detalhe da escada do antigo palácio de Mohamed Ali, em alabastro.

Egito.Cairo.Edifício da Ópera.

Egito.Cairo.Entrada do Museu das antigüidades egípcias.

Egito.Cairo.Detalhe de uma das ruas do bairro pobre da cidade, o Velho Cairo.

Egito.Igreja de São Jorge.

Egito.Alexandria.Entrada de mesquita das mulheres.

Egito.Alexandria.Vista lateral do Forte de Alexandria.

Egito.Alexandria.Antigo teatro, descoberto no séc. XX, bem no centro de Alexandria.